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Esperança Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano Vive uma louca chamada Esperança E ela pensa que quando todas as sirenas Todas as buzinas Todos os reco-recos tocarem Atira-se E — ó delicioso voo! Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada, Outra vez criança… E em torno dela indagará o povo: — Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes? E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!) Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam: — O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA… Mario Quintana
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Amor Amemos! Quero de amor  Viver no teu coração!  Sofrer e amar essa dor  Que desmaia de paixão!  Na tu’alma, em teus encantos  E na tua palidez  E nos teus ardentes prantos  Suspirar de languidez!  Quero em teus lábio beber  Os teus amores do céu,  Quero em teu seio morrer  No enlevo do seio teu!  Quero viver d’esperança,  Quero tremer e sentir!  Na tua cheirosa trança  Quero sonhar e dormir!  Vem, anjo, minha donzela,  Minha’alma, meu coração!  Que noite, que noite bela!  Como é doce a viração!  E entre os suspiros do vento  Da noite ao mole frescor,  Quero viver um momento,  Morrer contigo de amor!